quarta-feira, agosto 30, 2006

#76_Vigo 2005

“ ...os «modernos» deviam saber que a Arquitectura digna deste nome não se transforma nem surge de um dia para o outro e por força de especulações ainda as mais subtis. Deviam ter a elegância de reconhecer que a salvação da Arquitectura não pode provir de um sr. Corbusier nem do funambulesco sr. Frank Loyd Wright, (...).

Em vez de tanta especulação para justificar a inconstância, a versatilidade, o invencível prurido do sensacional na obra dos arquitectos modernistas (passe o termo), não seria melhor se se preocupassem antes com quaisquer maneiras práticas de compensar o desgaste nas qualidades humanas da gente, à custa das quais se estão operando os progressos da técnica?”(R.L.D.P.22.5.52)

“Toda a arquitectura é e foi sempre mais ou menos funcional, desde os tempos mais remotos; o que tem mudado muito tem sido a qualidade das funções”(R.L.1951:33)

Raul Lino

quinta-feira, agosto 10, 2006

#74_Vigo 2005


“...é justamente o amor, um certo amor que torna a Arte e a Natureza afins entre si. Pode-se amar uma paisagem, uma árvore com o mesmo amor com que se ama uma obra de Arte ou uma antiguidade, pode-se amar as flores do campo ou do jardim, de mistura com as estátuas ou os monumentos; mas não se pode amar uma chave inglesa ou um martelo pilão”
(Raul Lino.1957:21)



Manhã_IC1 2005

Sunday Morning

Sunday morning, praise the dawning
Its just a restless feeling by my side
Early dawning, sunday morning
Its just the wasted years so close behind

Watch out, the worlds behind you
Theres always someone around you who will call
Its nothing at all

Sunday morning and Im falling
Ive got a feeling I dont want to know
Early dawning, sunday morning
Its all the streets you crossed, not so long ago

Watch out, the worlds behind you
Theres always someone around you who will call
Its nothing at all

Watch out, the worlds behind you
Theres always someone around you who will call
Its nothing at all

Sunday morning
Sunday morning
Sunday morning
_

Velvet Underground
_Viana do Castelo 2004

_Braga 2005


Serão tectos aqueles que suportarem o peso do céu.

terça-feira, agosto 08, 2006

Sobre Azul_Corrubedo, Galiza 2004

domingo, agosto 06, 2006

Trindade_Vigo 2006

sexta-feira, agosto 04, 2006


s/ título_Caldas da Rainha 2005

quinta-feira, agosto 03, 2006

Old Boy_Cimitero Acattolico, Roma 2006



Il "Cimitero acattolico" in Roma, un tempo detto "Cimitero degli stranieri", "Cimitero dei protestanti", o anche "Cimitero degli artisti e dei poeti", è da molti considerato uno dei più belli e suggestivi del mondo.
La zona dove sorge il Cimitero, fra Porta San Paolo e il Testaccio, ancora nel '700 e fino ai primi dell' '800 faceva parte dell'Agro romano. Essa era nota appunto come "i prati del popolo romano" e così viene indicata nella pianta della città del Nolli, del 1784, forse il primo documento che attesti ufficialmente il luogo dell'attuale "Cimitero dei protestanti".

Secondo la legislazione dello Stato Pontificio, nessun acattolico poteva essere sepolto in chiesa o in terra benedetta e le inumazioni dovevano aver luogo di notte, per non suscitare forse l'avversione e il fanatismo religioso del popolo e garantire l'incolumità di coloro che partecipavano al rito funebre.

Né mura né altro limite separavano le tombe dalla campagna circostante: ancora nel 1810, come attestano alcune cronache dell'epoca, le tombe venivano profanate da fanatici e da ubriachi. Nel 1817 i rappresentanti diplomatici di Prussia, Hannover e Russia si rivolsero al cardinale Consalvi, allora segretario di Stato pontificio, per ottenere il permesso di recingere, a proprie spese, il Cimitero. Benché contrario, il cardinale si dimostrò disposto a cedere un'area confinante dei "prati del popolo romano", che venne recintata a spese delle Autorità Pontifice: questa zona è indicata oggi come "zona vecchia", mentre la zona originaria, a ridosso della Piramide di Caio Cestio, è detta "parte antica". Quest'ultima fu delimitata solo nel 1824 da un fossato che costituì per mezzo secolo l'unica difesa dell'area cimiteriale.

Nel 1894, l'Ambasciata di Germania acquistò, anche a nome delle Colonie Estere Acattoliche, circa 4300 mq in aggiunta a quelli già esistenti per il Cimitero Protestante in Roma presso il Testaccio. L'area fu allora suddivisa in zona prima, zona seconda e zona terza, nella quale nel 1898 fu costruita una semplice cappella.

Non c'è al mondo altro cimitero che ispiri un tal senso di pace infinita, di speranza e di fede. Nella pace solenne dormono insieme l'ultimo sonno uomini di ogni razza e paese, d'ogni lingua ed età. Quanti però qui riposano all'ombra della Piramide di Caio Cestio, fra pini cipressi, mirti e allori, rose selvatiche e fiammegginati camelie, hanno tutti potuto godere la felicità di vivere più o meno a lungo nella Città eterna.

A lungo si è ritenuto che la prima sepoltura nell'area fosse quella di George Werpup di Hannover, morto nel 1765, a soli 25 anni, in un incidente. Si data invece già al 1738 la tomba di uno studente di Oxford di nome Langton, morto anche lui giovanissimo. Da allora quasi 4000 sono le persone dormono qui l'ultimo sonno: inglesi e tedeschi i più, ma anche molti americani e scandinavi, russi, greci; persino qualche cinese e rappresentante di altri paesi orientali.
Molti sono gli artisti che qui riposano: notissimi i nomi di Keats e Shelley, le cui tombe sono mèta di pellegrinaggio per tanti inglesi.

http://www.protestantcemetery.it


Free_Galeria Mário Sequeira, Braga 2006



Saúde: Hospitais travam compra de novos medicamentos para cumprir orçamento

Lisboa, 03 Ago (Lusa) - Os maiores hospitais públicos do país suspenderam a entrada de novos medicamentos para evitar a subida dos gastos e para poderem cumprir o orçamento definido pelo Governo para este ano, noticia hoje o Diário Económico.

A informação foi confirmada ao jornal pelos presidentes dos conselhos de administração dos quatro hospitais que mais gastaram em medicamentos no ano passado: Santa Maria, São João, Hospitais Universitários de Coimbra e Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental.

Estas quatro unidades hospitalares representam cerca de 30 por cento deste tipo de receita.

Os responsáveis salientaram ao DE que a necessidade de manter a despesa dentro dos limites definidos pelo ministro da Saúde, Correia de Campos, no Orçamento do Estado levou a um maior controlo na entrada de medicamentos.

Numa nota interna do Hospital de S. João, no Porto, a que o jornal teve acesso, a direcção clínica propôs ao conselho de administração "a suspensão temporária de todas as introduções de novos medicamentos e a definição de tectos orçamentais que assegurem o não aumento dos custos em relação ao ano transacto" - 73,8 milhões de euros.

O presidente do conselho de administração do hospital, José Eduardo Guimarães, disse ao DE que "essa suspensão, que começou em Maio, deve prolongar-se por mais dois meses" e precisou que o objectivo da medida "é racionalizar o consumo sem que dai advenham consequências negativas para os doentes".

Na origem da medida tomada pelos maiores hospitais do país está o cumprimento do Orçamento para 2006, que estipula um limite de 880 milhões de euros para os gastos com medicamentos nos hospitais.

Nos últimos anos, escreve o DE, este valor tem vindo a subir exponencialmente - em 2003, o valor previsto era de 706 milhões de euros, mas há que contar com os dois orçamentos rectificativos dos últimos anos, cada um deles com o valor de 1,8 mil milhões de euros.

No ano passado, o ministro da Saúde disse que as administrações que não cumprissem o orçamento poderiam ser demitidas e esclareceu que os "hospitais teriam de ser mais rigorosos na introdução de medicamentos".

A indústria farmacêutica, contactada pelo jornal, preferiu não falar, alegando que seria prejudicada em futuras atribuições de comparticipações ou licenças de medicamentos.

O Ministério da Saúde, questionado pelo DE sobre o assunto, remeteu a resposta para o Infarmed, que, por sua vez, aguarda o diploma que alarga o seu poder nesta matéria.

De acordo com o jornal, o diploma deverá ir a Conselho de Ministros nas próximas semanas.


lusa.pt

quarta-feira, agosto 02, 2006

Pães_Roma 2006


Importante para os filhos é possuirem pais que saibam ser mães...

terça-feira, agosto 01, 2006

A24_Campagna 2006


"Il Messaggero" 1 agosto 1995

AUTOSTRADA A24, UNA GIORNATA D’INFERNO

Un’interminabile scia si sangue e morte si snodava ieri lungo i cento chilometri d’asfalto rovente costeggiata da un’esplosione di ginestre e di oleandri. L’A24 Roma-L’Aquila, l’autostrada degli esodi e dei controesodi, al grande appuntamento di mezza estate s’è presentata vestita a lutto. Tre morti, almeno quaranta feriti (di cui due in condizioni disperate), traffico paralizzato, oltre dieci chilometri code, ambulanze come impazzite che sfrecciavano sui due sensi di marcia e sangue ovunque: questo il bilancio di una giornata infernale sull’autostrada delle vacanze. Un ”budello” dove nemmeno più le partenze ”intelligenti” servono granchè: ieri, lunedì, è stato il finimondo dopo una domenica bestiale.

L’inferno è cominciato all’alba. E’ stato probabilmente un colpo di sonno a tradire non due spensierati vacanzieri ma due operai abruzzesi, giovani padri di famiglia, che andavano a riprendere servizio a Firenze dopo il week-end a casa. Bruno Mariani, 31 anni, di Civitella Roveto (L’Aquila), e Giovanni Aversa, 34, di Capistrello (L’Aquila), a bordo della Fiat Ritmo condotta da quest’ultimo erano arrivati all’altezza dello svincolo di Tivoli. La tragedia in un attimo. L’auto è andata a schiantarsi contro un’autocisterna che procedeva a bassa velocità nello stesso senso di marcia. La Ritmo ha preso fuoco: Mariani è morto sul colpo. L’amico, invece, sta lottando con la morte nel reparto di Rianimazione dell’ospedale ”S.Eugenio” di Roma.

Passano solo tre ore e scorre ancora sangue. Sono le 7,50. Al ”maledetto” km 39, all’altezza di Roviano, capita un leggero tamponamento: roba d’ordinaria amministrazione. Ma sulle due auto, ferme dopo essersi ”toccate”, piomba a tutta velocità un autobus carico di turisti bielorussi. La Fiat Uno condotta da Daniela Ricci, 36 anni di Roma, si trasforma in una trappola mortale per la madre, Rossana Errede, 58 anni, romana anche lei. Intanto, anche l’autostrada diventa una trappola. Tamponamenti tra le auto (ne risulteranno coinvolte ben trenta) che sopraggiungono, gente in strada con gli occhi di fuori, tanti feriti e ancora sangue: una scena apocalittica. Fortuna vuole che tra i mezzi coinvolti ci sia un’auto della Polizia dalla quale parte l’allarme. Grazie ad un rapido coordinamento tra Polstrada e la società (la Sara) che gestisce l’A24, i soccorsi arrivano subito. Si precipita anche un elicottero dei vigili del fuoco che carica i feriti piu gravi. Tra di loro viene trasportata all’ospedale di Tivoli anche una giovane donna cinese, all’ottavo mese di gravidanza. La giovane non è ferita, ma alla vista dell’apocalisse è stata colta da malore; in serata stava già meglio. Una ventina i feriti più gravi, nessuno in pericolo di vita mentre sull’autostrada s’era già formata una coda di dieci chilometri. Perciò è stato decisa, per le auto dirette a Roma, l’uscita obbligatoria al casello di Carsoli. Decisione tempestiva che ha scongiurato il totale caos che si verificò, in quello stesso maledetto km 39, il 3 novembre ‘91 (una domenica pomeriggio) in un maxitamponamento ci furono due morti (due donne, entrambe di Roma), venti feriti, trenta auto coinvolte e traffico impazzito: soltanto nella nottata la situazione tornò alla normalità. «Pensate che ero partito prestissimo per non incontrare traffico- diceva ieri, sconvolto, Enrico Bozzetti, uno dei feriti, impiegato delle Poste all’aeroporto di Fiumicino, che dalle vacanze a Cocullo tornava a Roma-. Subito dopo galleria di Roviano, ho trovato un ”muro” di auto. Ho frenato. Ma non c’è stato nulla da fare: le auto da dietro continuavano a piombarci addosso. Mia moglie ha rotto il parabrezza con la testa. Anche mia figlia s’è ferita. Non finiva mai. Un incubo. Poteva essere una strage: se ci penso mi vengouo brividi».

Con la serena dell'ultima ambulanza che si allontanava, sembrava finita. Ed invece no. Alle 16,20, all’altezza dello svincolo di Carsoli, stavolta in direzione L’Aquila, torna l’inferno. E forse, anche stavolta, per un colpo di sonno. Fatto sta che un pullman della ditta ”Bonelli” di Rimini, piomba su un Tir carico di bitume che procedeva, come da norme di sicurezza e di buon senso, a velocità ridotta in un tratto in forte pendenza. Nell’impatto perde la vita il conducente del bus, Santo Guerra, 36 anni, originario di Pisa ma residente a Mercatino di Conca (Pesaro). Feriti gravi (due sono in condizioni disperate) anche una decina tra i passeggeri del pullman partito da Roma e diretto verso Ravenna. Alcuni feriti sono stati trasportati negli ospedali della zona anche a bordo di un bus della Guardia di Finanza ”semivuoto” che si trovava a transitare. Illeso, invece, il conducente dell’autoarticolato, Vincenzo Scarpa di Arzano (Napoli). Nell’incidente sono rimaste coinvolte una ventina di automobili. Anche in questo caso il traffico è stato deviato con deviazione obbligatoria sempre a Carsoli, ma stavolta in direzione L’Aquila.

www.angelodenicola.it




Holocausto_Roma 2006



Extensão do Holocausto

O número exacto de pessoas mortas pelo regime nazi continua a ser objecto de pesquisa. Documentos liberados recentemente do segredo no Reino Unido e na União Soviética indicam que o total pode ser algo superior ao que se acreditava. No entanto, as seguintes estimativas são consideradas muito fiáveis.

  • 5.6 – 6.1 milhões de judeus
    • dos quais 3.0 – 3.5 milhões de judeus polacos
  • 2.5 – 3.5 milhões de polacos não-judeus
  • 3.5 – 6 milhões de outros civis eslavos
  • 2.5 – 4 milhões de prisioneiros de guerra (POW) soviéticos
  • 1 – 1.5 milhões de dissidentes políticos
  • 200 000 – 800 000 roma e sinti
  • 200 000 – 300 000 deficientes
  • 10 000 – 25 000 homossexuais
  • 2 000 Testemunhas de Jeová

BVLGARI_Roma 2006


Bulgari. Since 1884.

For over a century, Bulgari has been setting the pace for Italian style in jewellery. A forward-looking, creative spirit which never ceases to draw inspiration from the timeless beauty of Greek and Roman art, while giving it a distinctive contemporary touch. Greek like its founder, Sotirio Bulgari - and Roman like the culture he embraced.
Rome. Via Condotti.
The first store. A meeting place for the aristocracy and the world of culture and cinema. Dolce Vita and Hollywood.
Pure luxury obtained by means of daring combinations, precious materials, purity of design and meticulous attention to detail.
In Rome, Paris, London, New York and Los Angeles, as well as in Tokyo and Dubai, Bulgari is the word for jewellery, excellence and prestige.
The finest expression for style and beauty.

bulgari.com

Margot_Cimitero del Verano, Roma 2006



"O artista é criador de coisas belas.
Revelar a arte e ocultar o artista é o objectivo da arte.
O crítico é aquele que sabe traduzir de outra maneira ou com material diferente a sua impressão das coisas belas.
A mais alta, assim como a mais baixa, forma de crítica é uma autobiografia.
Aqueles que encontram feias significações nas coisas belas são corruptos sem serem encantadores. É um defeito.
Aqueles que encontram belas significações nas coisas belas são cultos. Para esses há esperança. São os eleitos aqueles para quem as coisas belas apenas significam Beleza.
Não há livros morais nem imorais. Os livros são bem ou mal escritos. Nada mais.
A antipatia do século XIX pelo Realismo é a raiva de Caliban ao ver a sua cara no espelho.
A antipatia do século XIX pelo Romantismo é a raiva de Caliban por não ver a sua cara no espelho.
A vida moral do homem faz parte do assunto do artista, mas a moralidade da arte consiste no uso perfeito de um meio imperfeito. Nenhum artista deseja provar o que quer que seja. Até as coisas verdadeiras se podem provar.
Nenhum artista tem simpatias éticas. Uma simpatia ética num artista é um imperdoável maneirismo de estilo.
O artista nunca é mórbido. O artista pode exprimir tudo.
O pensamento e a linguagem são para o artista instrumentos de arte.
O vício e a virtude são para o artista materiais da arte.
Sob o ponto de vista da forma, o tipo de todas as artes é a arte do músico. Sob o ponto de vista do sentimento, o tipo é a profissão de actor.
Toda a arte é ao mesmo tempo superfície e símbolo.
Aqueles que descem além da superfície fazem-no com risco seu.
O mesmo sucede àqueles que lêem o símbolo.
É o espectador, e não a vida, que a arte realmente reflecte.
A diversidade de opiniões sobre uma obra de arte mostra que a obra é nova, complexa e vital.
Quando os críticos divergem, o artista está de acordo consigo mesmo.
Pode-se perdoar um homem o fazer uma coisa útil, enquanto ele a não admira. A única desculpa que merece quem faz uma coisa inútil é admirá-la intensamente.
Toda a arte é absolutamente inútil."

Oscar Wilde_O Retrato de Dorian Gray


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