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08.10.2006 - 18h17 AFP
“O Kremlin matou a liberdade da palavra”, “Putin, responderás por tudo”, podia ler-se nos cartazes.
Hoje, o jornal para onde trabalhava Anna Politkovskaia, “Novaia Gazeta”, garantiu que vai publicar as suas notas sobre casos de tortura na Tchetchénia.
“O artigo será publicado na edição de amanhã”, precisou à televisão NTV, Vitaly Yaroshevsky, chefe de redacção adjunto do jornal.
Dmitry Mouratov, chefe de redacção do “Novaia Gazeta”, acrescentou que a jornalista “tinha também fotografias muito importantes mostrando tudo”.
Ainda que o jornal não disponha do artigo terminado, “temos várias notas e vamos publicar algumas delas”.
Morte de Anna Politkovskaia preocupa comunidade internacional
A comunidade internacional tem vindo a pronunciar-se sobre a morte de Anna Politkovskaia, mostrando preocupação com a liberdade de expressão na Rússia e apelando à realização de um inquérito digno desse nome para desmascarar os responsáveis.
Os Estados Unidos, Conselho da Europa, Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OCDE) e a Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) dizem-se chocados com esta morte, considerada “ignóbil” pela presidência finlandesa da União Europeia (UE).
O Departamento de Estado norte-americano pediu “a máxima urgência ao Governo russo para realizar um inquérito imediato e exaustivo a fim de encontrar, perseguir e julgar todos os responsáveis por esta morte odiosa”.
Lembrando que doze jornalistas foram assassinados na Rússia nos últimos seis anos, Washington disse que as intimidações e as mortes de jornalistas são “uma afronta para os media livres e independentes, mas também para os valores democráticos”.
Também o chefe da diplomacia francesa, Philippe Douste-Blazy, pediu às autoridades russas para “accionarem, o mais rápido possível, todos os meios necessários para esclarecer este assassinato.
É “essencial que as circunstâncias da sua morte sejam rapidamente esclarecidas e de forma convincente”, disse o secretário-geral do Conselho da Europa, Terry Davis.
“Apelo às autoridades russas para descobrirem os responsáveis o mais rápido possível”, insistiu o chefe da diplomacia belga Karel De Gucht, presidente em exercício da OCDE. “É preciso punir severamente” os assassinos, comentou o Ministério polaco dos Negócios Estrangeiros.
“Esperamos que as autoridades russas façam o seu melhor para encontrar os autores desta morte”, reagiu um porta-voz da diplomacia britânica.
Para o comissário europeu dos direitos do Homem, o sueco Thomas Hammarberg, “esta morte é um sinal de crise da liberdade de expressão e segurança dos jornalistas na Rússia”.
Os governos europeus e a sociedade civil devem exercer “pressões públicas” sobre Moscovo para que a segurança dos media na Rússia seja garantida, estimou o coordenador do Pacto de Estabilidade para os Balcãs, o austríaco Erhard Busek.
sábado, outubro 07, 2006
06.10.2006 - 19h21 AFP, PUBLICO.PT
Hoje em Oxford, Nicholas Walshe disse à equipa de polícia encarregada da morte de Lloyd, que falou com várias testemunhas presentes no local da tragédia. Uma delas contou que o jornalista foi mandado parar para transportar no seu veículo as vítimas de um tiroteio entre forças iraquianas e norte-americanas. Segundo uma das testemunhas, o jornalista acabou por ser atingido, mesmo tendo uma acreditação para a imprensa, de cor branca.
Lloyd foi abatido quando cobria o avanço das tropas da coligação perto de Bassorá. Com ele estava o tradutor libanês Hussein Othman, que foi assassinado, o repórter de imagem belga Daniel Demoustier, que ficou ferido, e o repórter de imagem francês Fred Nérac, dado como desaparecido.