sexta-feira, setembro 29, 2006
quinta-feira, setembro 28, 2006
A discussão ultrapassa o valor estético-cultural para se centrar no aspecto financeiro. O museu, que abriu ontem de manhã ao público, embora esteja ainda inacabado (ficará totalmente concluído em Setembro), custou 16,8 milhões de euros. Apesar do projecto ter sido lançado pelo seu antecessor, Veltroni acarinhou-o e leva os adversários políticos (e, também, parte da população) a questionar as suas prioridades.
"O museu tem sido um ponto de desafio entre a Esquerda e a Direita. O que os divide não é tanto o estilo arquitectónico mas o custo do edifício. Todo o centro-direita está contra e Alemanno prometeu que, se vencer as eleições, levará o Ara Pacis (um altar da paz erigido como tributo ao imperador Augustus) para a periferia", diz, ao JN, Carmen Del Vando, correspondente do Canal Sur. Walter Veltroni desvaloriza a polémica "Não há memória de uma intervenção no centro histórica sem controvérsia cultural".
O arquitecto Richard Meier considera o debate "saudável", dizendo ser uma oportunidade para "ler e falar de arquitectura".
Enquanto os convidados percorriam o edifício, membros do partido de extrema-direita, Fiamma Tricolore, protestavam (seguidos de perto pelos carabinieres) contra a obra que apresentam como "exemplo das más políticas" de Veltroni. "Em 15 anos, não fizeram um única casa para as pessoas carenciadas. Veltroni faz edifícios luxuosos, quando há tanta gente em Roma sem casa", acusa Simone Di Stefano.
jn.sapo.pt
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domingo, setembro 24, 2006
sábado, setembro 23, 2006
sexta-feira, setembro 22, 2006
quinta-feira, setembro 21, 2006
quarta-feira, setembro 20, 2006
"Até ao Concílio Vaticano II, a Santa Sé viveu de uma indemnização paga pelo Governo italiano em 1929, já então debaixo da alçada de Benito Mussolini, ao abrigo dos acordos de Latrão , que previam o pagamento de 92 milhões de dólares a título de compensação pela perda de terras papais. Este Concílio, que terminou em 1965, veio aumentar bastante o peso da máquina administrativa do Vaticano e fez disparar o número de funcionários.
Chegado à cúpula do poder em 1978, João Paulo II procurou imprimir uma nova lógica de transparência e acuidade contabilística. Esta marca de lisura económica viria a revelar-se necessária em 1982, data da falência do Banco Ambrosiano – um caso com todos os elementos de um thriller que ameaçou seriamente a credibilidade da Santa Sé.
Roberto Calvi , o banqueiro de Deus , como era conhecido pelas suas ligações, criou uma série de empresas fictícias sediadas no Panamá e no Luxemburgo, para onde transferia avultadas somas de dinheiro do banco, que era, à data, parcialmente detido pela Igreja. Calvi actuava, alegadamente, a coberto de cartas de recomendação do arcebispo Paul Marcinkus , então chefe do banco do Vaticano (o Instituto das Obras Religiosas). Quando o Ambrosiano estava à beira da falência, com dívidas a rondar os mil milhões de dólares, Calvi fugiu, com um passaporte falso, para Londres, onde viria a ser encontrado morto, enforcado na ponte de Blackfriars , com pedras dentro dos bolsos do casaco. Mas concluiu-se que tinha sido um suicídio, apesar de, apenas dias antes, a secretária de Calvi ter pulado, «voluntariamente», do 5. ° andar da sede do banco em Milão e de, pouco tempo depois, o padrinho de Calvi , o financeiro siciliano MichelSidona (já anteriormente envolvido na falência do Franklin NationalBank de Nova Iorque) ter sido envenenado na prisão. A Igreja negou sempre ter conhecimento das implicações dos actos de Calvi , mas ficou à vista que, no mínimo, os seus dinheiros eram geridos de forma muito pouco profissional. Na última segunda-feira, 18 (Abril 2005) , ficou a saber-se que, afinal, quatro indivíduos terão de responder pela morte de Roberto Calvi : o empresário FlavioCarboni , a ex-namorada Manuela Kleinzig , e dois alegados membros da Máfia. O grupo começará a ser julgado em Outubro e é de prever que o Vaticano volte a ser envolvido no escândalo."
visaoonline.clix.pt
terça-feira, setembro 19, 2006
segunda-feira, setembro 18, 2006
domingo, setembro 17, 2006
sábado, setembro 16, 2006
quinta-feira, setembro 14, 2006
quarta-feira, setembro 13, 2006
"A realidade submetida à imagem
A “visão esperta” (smart vision) também é uma técnica em vias de rápida difusão, como provam as câmeras do projeto “Chromatica”. Atualmente sendo testadas nos metrôs de Londres, Milão e Paris, essas câmeras são capazes de detectar nos passageiros comportamentos “que fogem às normas”. “Há lugares no metrô onde não se pode ficar parado”, explica Louahdi Khoudour, um dos responsáveis pelo projeto na França, “pois o sistema associa isso a uma situação de perigo, ou no mínimo suspeita.” Ligado ao conjunto da rede de filmadoras, o computador é munido de programas para detecção: mal o “suspeito” chega ao metrô – seja ele um vendedor ambulante ou um mendigo –, é imediatamente localizado. Se ficar mais de um minuto parado, sua imagem fica verde na tela de controle. Além de dois minutos, fica vermelha e o alerta é dado. Ficar parado um bom tempo, não andar na direção certa, parar e juntar-se a um grupo, entrar em espaços proibidos tornam-se comportamentos suspeitos... que as câmeras denunciam no ato.
As primeiras vítimas desses “dedos-duros” tecnológicos são os indesejáveis do metrô – mendigos e outros inquilinos de bancos para passar o dia. Quem não se mexe, não está de acordo com o fluxo incessante dos nômades do produtivismo. A idéia de “tolerância zero” vai fazendo escola. Com a chegada do digital, a vídeo-vigilância e o controle social passam, talvez de forma irreversível, a uma nova técnica de “fichar” as pessoas. O homem já não tem a última palavra. Conectado a uma imensa rede de câmeras, o computador se transforma em um juiz implacável. Agora é a realidade que se submete aos movimentos da imagem."
http://diplo.uol.com.br
terça-feira, setembro 12, 2006
segunda-feira, setembro 11, 2006
domingo, setembro 10, 2006
Portugal tem uma das taxas de mortalidade materna e infantil mais baixas do Sul da Europa.
A conclusão é de um estudo promovido pelo Fundo das Nações Unidas para a População e é apresentado esta quarta-feira.
O documento esclarece ainda que, em Portugal, morrem cinco mães por cada 100 mil nados-vivos. Apenas Espanha teve uma taxa mais baixa com 4 mortes por cada 100 mil nascimentos.
No topo da tabela da taxa de mortalidade materna, nesta região da Europa, está a Albânia, onde morrem 55 mães por cada 100 mil nascimentos.
Portugal ocupa também o segundo lugar da lista dos países com a mais baixa taxa de mortalidade infantil. O relatório revela que morrem cinco bebés em cada 10 mil nascimentos.
Espanha é igualmente o país do sul da Europa com a taxa de mortalidade infantil mais reduzida e a Albânia é o que apresenta valores mais elevados.
Ainda de acordo com o relatório, a esperança média de vida para as mulheres portuguesas é de 81 anos e a dos homens de 74,4.
O estudo revela também que Portugal é dos países do sul da Europa que regista maior número de jovens mães. Dezassete em cada mil mulheres com idades entre os 15 e os 19 anos têm filhos.
tvi.iol.pt